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SOBRE DEMÔNIOS E MONSTROS

  • Paulo L. Menezes
  • 5 de dez. de 2015
  • 2 min de leitura

"A corrupção do Judiciário é a Mãe e o Pai de todas as corrupções"

Não! Não sou pessimista! Todo dia sempre aparece alguém pra me provar que ainda temos chance.

Tive centenas de pesadelos, todos lindos, no entanto, jamais se realizaram.

Tive sonhos horrendos, eles se materializaram esta noite: num canto de meu quarto uma arrogante e gigantesca aranha, devora a cabeça de um filhote de dragão. Um anjo com asas metálicas e estrondosa voz, disse-me qualquer coisa a respeito de poderosos monstros de terno e gravata que devoram mentes.

Necessitamos urgentemente de heróis! Essas personagens mitológicas investidas de eternal bravura, sem que sejam revestidas pela névoa do preconceito. Anunciamos seus prolongamentos por intermédio de outras consequências estéticas.

Associei-me a nove pessoas e somos dez... Não posso dizer seus nomes... Éramos todos ateus! Passamos a crer em Deus na madrugada em que matamos um demônio. Sabemos que Deus existe, falamos com Ele hoje pela manhã. Ele nos instrui com descobertas e intervenções às vezes mais surpreendentes que premeditadas.

Não se deve perder tempo nem ter pressa! Isso é equilíbrio!

Há dias em que não se tem como fugir e o melhor exemplo que podemos apresentar é um livro que não recomendaríamos a ninguém. DANTE, em sua “DIVINA COMÉDIA”, não se furtou ao direito de precipitar ao inferno todos os seus desafetos. Não defendo nada tão rígido, especulo coisas, lanço meus pensamentos e apresento as ideias que faço das coisas. Tem gente que simplesmente não suporta a existência de vida inteligente para além de sua própria cabeça.

O que vejo todos os dias: são inocentes sendo atropelados por sua condição social e pela crueldade humana. Se a mitológica personificação da JUSTIÇA não fosse cega, certamente choraria ao presenciar tanta desigualdade.

Pedem-me que faça denúncias, pois bem, onde estavam os representantes da justiça branca, perfumada e engomadinha quando os indígenas foram dizimados? Estavam nos castelos de seus reis, bebendo dos melhores vinhos, deliciando-se com belas mulheres e engordando com lautos banquetes. O que faziam “os justos” quando jovens estudantes, professores e artistas eram exilados ou assassinados pela DITADURA MILITAR? No mínimo eram coniventes, obedeciam e seguiam cegamente o que era a lei do momento.

Perdoem a pungência de minhas palavras, as vitórias vêm depois, agora, são sobre derrotas e ilusões perdidas. Não desisto de meus “Versos Sangrentos” porque ainda não nos pagaram o preço do sangue derramado. Todas as revoluções sociais estão fadadas ao fracasso, porquanto, “o interesse forma as amizades e o interesse as dissolve”. Com Bento Gonçalves e Antônio de Souza Neto não foi diferente.

/ Se for viver com as hienas, ria a não mais poder./ Vai habitar com leões? Deixe a juba crescer./ Tens que coabitar com lobos? Uive bem desesperado./ Quer ser aceito por zebras? Listre o corpo dos dois lados./ Para encantar as girafas, estique bem o pescoço./ Se o que quiser for moleza, vá comer sopa de lesma, que é sem osso nem caroço/.

Talvez, daqui a uns meros cinquenta anos, quando a população do PLANETA ATÔMICO estiver reduzida a um terço do que é hoje, e, árvores, água potável e animais silvestres sejam lendas... Todas as pessoas se ajudem umas as outras, ao invés de prejudicarem-se.

( O Homem Ponte )

 
 
 

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