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ENTARDECER

  • Paulo L. Menezes
  • 31 de jul. de 2014
  • 1 min de leitura

Devem de ser loucos

Os ventos que te sopram.

Bem poucos são os ventos que te alocam.

Serão tensos ou intensos os deuses que inventas ou te inventam?

Tarde ou cedo vai anoitecendo

O dia em que nascestes.

Sossega... Ninguém virá “ainda” te trazer presentes.

É claro de sol o dia de teu funeral.

Por ser verão tão quente:

Nenhum de teus conhecidos mostrar-se-á presente.

Deixarão as tristes condolências

A tua pobre viúva e tua pouca prole.

Uns teus irmãos dirão a outros e outras

Suas responsabilidades.

Descerás a infértil laje em pouca companhia,

Mas bem mais acompanhado do que nasceu e o dia em que morreste.

Eu viveria a insana vida sem maiores preocupações.

Não me deteria em pormenores absurdos.

( Varekai )

 
 
 

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